quinta-feira, 29 de março de 2012

Garota Empreendedora

Esse foi o apelido que meu amigo mexicano me deu, ele digitou Juminako no google e quem já fez isso sabe o que aparece, o monte de coisas que faço e já fiz.
Tem mercado mundo mix, muitos vídeos (pena que eu faço videos muito caseiros), lojinha, blogs, aulas de português, "modelagem", produção de fotos e cosplay, é meu passado está todo na internet!
Eu tenho mesmo esta vontade de empreender, de criar algo, há algum tempo venho pensando sobre o que fazer da vida, potencial e meios eu tenho, mas falta um pouco de foco! Não dá para fazer mil coisas diferentes ao mesmo tempo, acabamos desperdiçando energia, eu às vezes me sinto esgotada, é por pensar demais talvez.
É como diz uma lição do Minutos de Sabedoria, adoro este livrinho e diversas vezes em que o abri, caiu a seguinte:


Mantenha em sua vida uma unidade de plano, para conseguir seus objetivos.Veja um colar de pérolas: estão todas presas por um fio.  Se este arrebentar, as pérolas se espalham.O que é o fio para o colar de pérolas, é a unidade de plano em nossa vida. Não deixe que as pérolas de suas ações se percam, por lhes faltar o fio que lhes mantém a unidade.


a vida como uma aventura de game




Eu era muito preocupada com a minha falta de organização e foco, sintoma de uma personalidade exigente comigo mesma e com o resto do mundo, para melhorar foi só mudar o pensamento, o mundo não é perfeito, eu muito menos, aceite as coisas como são e busque uma saída econômica e saudável. Percebi que consigo sim me organizar e que a vida nada mais é que um grande RPG (olha a minha herança nerd) coletamos algumas frutinhas aqui, transformamos em suco na fazenda da próxima cidade, conversamos com algumas pessoas que podem nos dar dicas valiosas de como mudar de fase e exploramos o mundo! 
Agora falta transformar este poder empreendedor em algo que me dê satisfação pessoal, porque o dinheiro é consequência de algo bem executado!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Há todo um mundo lá fora...

Com cadeiras acolchoadas, ar condicionado potente, máquinas automáticas de café, empregadas em uniforme fetichista (vestido com avental de babado), senhas, atendentes simpáticos, mas não é para você.
Ao menos que você seja um cliente premier, personalité, prime, etc, o que não é o meu caso! Nem de grande parte da população, nós temos que ir aos bancos populares, onde temos que aguardar em pé, em uma grande fila enquanto UM operador de caixa nos atende, veja bem, são de três a cinco caixas, mas só uma pessoa trabalha, as outras que deveriam estar lá, foram almoçar, estão contando dinheiro no cofre - fico imaginando os olhos tilintando de ganância, ou não - ou estão resolvendo a questão de algum malote de mais de cinco cifras.

Basta ter dinheiro para ser tratado diferente, não importa se você é um bronco, tenha um cartão dourado, ou especial, que as coisas facilitam para você! Esperar uma hora para ser atendido? Imagine, os gerentes mais caros são também mais rápidos, eficientes e simpáticos. Talvez seja o ar condicionado potente, ou a máquina de café!
Há questão é: para resolver o mesmo problema fui a duas agências de um grande banco internacional,  banco com poucas agências, no primeiro dia escolhi arriscar ir à agência de bairro, pequena, apertada, fila de meia hora, para depositar em uma conta, mas como tinha que ser na cotação do dia, a caixa não pode me ajudar, fui perguntar à gerente, nenhuma delas poderia me ajudar, a única, responsável pelas cotações, era também encarregada de contar o dinheiro que acabara de chegar!
"Aguarde um minutinho que ela já vem."
Uma hora depois, quase atrasada para minha aula, fiquei cansada de aguardar e fui embora prometendo voltar no dia seguinte. Minha mãe que me acordou, por que eu não ia à uma agência na civilização, tipo avenida paulista? Procurei no google e a agência mais perto do começo da avenida era uma dessas agências de gente rica, no google isso não falou e eu estava com pressa, então entrei, de tênis surrado, saia jeans e blusinha descorada, claro que me senti desconfortável entre as senhoras hipermaquiadas e os estrangeiros meio simpáticos demais, só que quem iria saber que não sou daquele mundo?
A atendente ao perguntar: "Você vai pagar com o seu cartão extra luxo?"
Fiz uma cara blasé e respondi que não, que já havia sacado o dinheiro, pois achava que seria mais rápido.
A gerente fez a cotação para mim, orientou-me e pegou uma senha para o meu atendimento, aguardei sentada, em cadeira acolchoada, e em cinco minutos consegui pagar e sair do mundo onde os problemas são mais facilmente resolvidos, sem estresse e à temperatura agradável!


segunda-feira, 26 de março de 2012

Fotos Tattoo Festival

Como prometido ontem, a Lua liberou as fotos!
Os posts sairão no blog da Marimoon ( http://marimoon.mtv.uol.com.br/ )
Essa semana e aqui estão as que não entraram, mas ainda sim são fofas e queridas!

Lua e Jumi, fomos vestidas quase igual

domingo, 25 de março de 2012

7º SP Tattoo Festival

Ontem, depois de 4 aulas seguidas fui com a Lua cobrir o evento de tatuagem que acontece este fim de semana na Fecomercio. Grandes nomes da tatuagem nacional e internacional, como artistas vindos da Noruega, Alemanha, Áustria, Portugal, Espanha e, entre eles, o renomado tailandês Noi Siamese III que vem, pela primeira vez ao Brasil, mostrar sua técnica do estilo tradicional oriental, vieram a SP mostrar seus trabalhos, novas técnicas e fazer contatos.
Antes de entrar no evento eu avisei "Lua, vamos encontrar muita gente bonita!"
Mas eu nunca ia imaginar quanta gente linda veríamos! Ok, tatuagem é algo que nos atrai, e o estilo pin up mais ainda! Então temos fotos para caramba para colocar no blog da Marimoon e algumas aqui! Dona Lua vai me mandar depois!




Entramos e conhecemos a linda da Anna Idza, tatuadora fetiche, olha só!
Site: www.annaidza.com




E depois conversamos com a Dona Janaina Sereia, dona da Pin-up Brasil 




Aguardem posts na Marimoon e a foto da minha tattoo que vou postar aqui!



sexta-feira, 23 de março de 2012

Leitura obrigatória

Mês levei uns gringos ao museu do Ipiranga, aqui em São Paulo e fomos até onde está o corpo de D. Leopoldina e D. Pedro, comentei em um post até, e essa visita me deixou curiosa para saber um pouco mais sobre esta parte da história do Brasil.
O que e como aconteceu explica muito o porquê somos assim. Foi quando um site de compras me mandou a promoção, 1808 e 1822 por cinquenta reais e sem frete. Assim descobri estes livros incríveis!
Como o autor diz, o livro 1808 é resultado de uma investigação jornalística, por isso tem muitos dados, muitos números e nomes que acabamos por pular ao ler, mas tem também uma certa análise sociológica dos fatos, o que me prendeu na leitura.

Eu li no ônibus exclamando algumas partes - sim falando sozinha mesmo- pois são absurdos que a gente vê até hoje. Como:
Quando a corte real mudou para o Rio de Janeiro, criaram a ucharia real, que fazia as compras para a corte, como eram muitas pessoas a serem alimentadas (chupins desde aquela época), todas as galinhas produzidas na região deveriam ser vendidas para a ucharia. Pois não é que desviavam parte desses suprimentos e vendiam para a população por preço maior? Serviam como intermediários praticando o preço que quisessem! Malditos!
E a questão racial absurda que vivemos até hoje, 120 anos depois da abolição, tem suas origens naquela época, o escravo, mesmo depois de livre, não tinha direito à nada, sem sustento recorria à marginalidade. É o que dizem, dê um trabalho digno ao homem e os problemas, se não acabam, diminuem.
Fala sobre censura no Brasil, que o nosso povo era porco, mal vestido - para os padrões europeus, claro- e que como sempre foi uma colônia extrativista, quem vinha para cá, queria apenas explorar e não cuidar, talvez isso explique o fato do povo não respeitar a natureza, desperdiçar fontes naturais e poluir. O brasileiro se sente como de passagem, não se sente o dono da terra, porque quem é dono, cuida!

Eu passei a ver meu país um pouco diferente, esse livro me deu vontade de estudar mais sobre isso, seria um bom material de estudo nas escolas. Faltam ainda algumas páginas para eu terminar, então pode ser que eu fale mais sobre ele!


(ah, eu terminei A Sombra do Vento também, amei, vontade de conhecer Barcelona, mas o problema com os espanhois me dá preguiça.)
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