segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Como é bom ir ao Teatro (e quer ser entrevistado?)

Semana passada foi uma correria de verdade, cobri as férias da minha amiga a noite e trabalhei durante o dia. Foi divertido dar todas aquelas aulas, mas na quinta-feira eu queriar morrer, só chegar em casa e desmaiar na cama. Curioso, quando estou muito cansada fico muito deprimida.
O feriado de finados foi muito bem colocado na sexta-feira, eu não aguentaria acordar mais um dia às 5:50. Então essa semana será complicada!
Sexta fui à Zombie Walk com os amigos, reencontrei um contato do meu Facebook que eu tinha deletado naquela leva e que me adicionou novamente (agora com sentido).
E sábado mais algumas aulas, fui zombie, de verdade, trabalhar! Então encontrei minha roomate para passear na Av. Paulista (está ai um programa que nunca faço...#not), fomos ao Sesi para visitar a expo, gratuita, "Observadores -fotógrafos da cena britânica desde 1930 até hoje”. É um panorama que representa a cultura, costume e vestimentas desses anos.
Adorei as fotos da Vogue e as das crianças, desde sempre estilosas, há fotos também de skinheads e de mulheres esnobemente ricas.





Continuamos nosso tour pela Augusta lado jardins, fomos à loja Coleciona, galeria Ouro Fino e Orcar Freire para ver como a Galeria Melissa está. A parceria com a Lego rendeu uma escada colorida, e enquanto passávamos pela rua vi uma equipe filmando algo em japonês, de modo descontraído o auxiliar começou a me fazer algumas perguntas em japonês e eu arranhei um pouco, mas até que saiu! Quando percebi estavam me filmando e morri de vergonha, só conseguindo falar como uma criança de 2 anos! É a segunda vez este ano que passo por essa rua e sou entrevistada, o fato é, quer aparecer na Tv, vá à Oscar Freire.


Para terminar encontrei a minha maior companhia dos últimos tempos, amiga de CS, para uma cerveja no Carniceria e teatro, antes de falar da peça, preciso fazer um parênteses. Z Carniceria é um "bar exótico" na Augusta lado centro que foi o primeiro açougue e matador daquela rua. O dono do bar deixou as decorações do estabelecimento original então vemos ganchos, facas e outros apetrechos pendurados. Tirando a caixa registradora, que é uma gracinha, os itens me deram frio na espinha e um pouco de vontade de chorar, sou dessas que curte zombie e sangue, mas se comove ao falar de bichinhos. Então não é o lugar para vegetarianos e etc.Eles contam que possuem outros objetos históricos e que estão preservando a vida do lugar, mas ainda assim é esquisito para mim. Além disso a long neck tem preço de 600 ml e vocês sabem que sou mão-de-vacOOPS.



E fomos ao Teatro Augusta assistir à penúltima encenação de Música Para Cortar os Pulsos, minha amiga estava com medo de sair querendo fazer o que dizia o título, e eu estava com um pouco de medo também, o mundo anda com uma energia meio negativa, mas foi o contrário disso, a peça fala daquilo que todos já passamos, encontros e desencontros amorosos e eu fiquei profundamente apaixonada pela Marisol Ribeiro, já era desde a infância quando seu email era Skuldemperigo@ ..., mas agora me encantei! Que linda! Não conhecia o Victor Mendes, mas adorei e ver o Fábio Lucindo atuando é como ver um amigo antigo contando suas histórias, desde os 15 anos o encontro em eventos de anime, ai no cursinho, depois na faculdade de Letras... Eu gostei muito da peça, pena que vi no último fim de semana, se não ia obrigar meus amigos à irem.
E prometi que vou tentar assistir à uma peça por mês.

Um comentário:

Viviani disse...

Adoro seus textos/historias da vida. V!V!.

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