quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A briga do século: Livros x E-books


Sábado foi aniversário de uma amiga jornalista e como era de se esperar os convidados vinham do mundo editorial, jornalístico ou das artes, eu, como sou formada em letras, pude dar meu pitaquinho quando o assunto chegou à maior rivalidade dos últimos anos, vocês preferem livros ou e-books?

Eu já matei minha curiosidade de ler em um Kindle, estava com vontade de comprar, mas o fato de ser da Amazon me deixou um pouco frustrada, só que a ideia de carregar A Montanha Mágica numa bolsinha de mão me é muito interessante. Tem livro que dá preguiça de levar comigo, por exemplo, no momento estou lendo a versão brasileira de Ser Feliz, que tem 400 páginas e pesa meio quilo, às vezes não cabe na minha bolsa, se fosse um, sei lá, kobo, não teria este problema, só o de ser assaltada na Vila Moraes né? Lá não perdoam nem celular. Mas ai eu penso em como este livro chegou às minhas mãos, uma amiga com uma grande sacola de livros "para passar para a frente", deixou que eu fosse a primeira a escolher alguns, não me controlei e peguei metade do estoque, quanse não tive como levar para casa.
Um, do Unamuno em espanhol, li, grifei as frases mais interessantes e passei para outro amigo, como um incentivo para ele estudar o idioma- o truque de deixar alguns comentários é para saber se ele vai ler.
Essa foi a minha justificativa para tender mais para o livro em papel, não é o cheiro, como alguns gostam de dizer, não mesmo, alguns livro me dão alergia, não é a encadernação, as ilustrações... É essa brincadeira de ler e passar para frente, pegar a recomendação de algum amigo seu - ok, já tive que ler algumas coisas inacreditáveis - e fazer uma troca de impressões.
Você até pode transferir o arquivo, e tem alguns aque até permitem que você grife e faça anotações, mas ainda não é a mesma coisa.
Mas o e-book ainda tem vantagens, se algumas pessoas acham que livros podem ser parte da decoração, e até concordo que os de arte o são - não posso esconder que tenho um enorme da Taschen sobre Ukiyo-Ê e outros de moda japonesa - só que acabam juntando pó e ácaro, por isso sou a favor de passar para a frente, para que o livro cumpra sua função e seja lido.
No final, para mim, o que temos é um empate técnico, acho que foi até a conclusão a que chegamos na festa, como colega de escritores só acho um erro que paguem menos pelos e-books que pelos livros de papel.

Para animar a discussão, a editora Intrinseca colocou um vídeo no youtube com um casal muito fofinho mostrando os prós e contras nesta briga, a conclusão deles? A mesma que a minha:



setembro de 2013, precisarei fazer um update sobre o assunto por motivos de COMPREI UM KINDLE EM MAIO E AMO ELE MEU DEUS COMO AS PESSOAS VIVIAM CARREGANDO GUERRA E PASZ NA MALA?????

3 comentários:

lulu disse...

Eu sou a favor dos dois! Tenho os dois em casa e leio com as duas coisas kkk :D Livros em geral são minha paixão portanto sempre curto independente do formato! ;)

JuMinako disse...

Acho que um no excluí o outro, a Lu é a terceira pessoa que me fala ter os dois!

Akira Thatan disse...

a briga do século então não é briga, é romance...dependendo do ponto de vista, claro....O_o¨

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